Sempre acreditei que, na disputa entre criativo e mídia, a seleção do local onde a campanha é veiculada leva vantagem porque, no fim das contas, uma ideia fantástica não tem valor nenhum se não chegar a quem precisa. Por isso, destaco a importância de um bom mix de canais. 

Este ano, estive no Mídia Master e percebi que MMM (Marketing Mix Modeling) esteve presente em diferentes debates e me questionei: será que finalmente chegamos à era das atribuições?

 O tempo das campanhas que eram criadas a partir de um filme para TV desdobrado em outras peças para as demais mídias ficou no ado há um tempo. A criação precisa estar adequada ao meio e, mais do que isso, usar o veículo como parte da estratégia de comunicação. Na minha visão, também está ficando para trás o tempo da exclusividade das Big Techs. As pessoas não am o dia todo apenas nessas plataformas. Elas dividem seu tempo entre muitos canais e são impactadas por milhares de mensagens diariamente.

Além das redes sociais, os consumidores estão ando tempo ouvindo podcasts, vendo telas no transporte, sendo impactados nas ruas, lendo mensagens que vem de diferentes lugares. Com tantas opções de mídia, as marcas não estão em uma disputa de espaço, mas, sim, de atenção. Uma boa segmentação e a mensuração de tudo isso são as chaves para alcançar o que todas buscam no final: resultados. 

Nesse cenário, a inteligência artificial tem incrementado os MMMs e os modelos de atribuição. Com capacidade de processar dados em quantidade e velocidade muito maiores que o ser humano, a IA eleva essas soluções a outro nível e traz muito mais eficiência aos modelos estatísticos, que ajudam a definir qual impacto dos diferentes canais nos resultados e qual o peso de cada um deles na conversão. A dúvida que fica é: será que estamos preparados para a era das atribuições? A tecnologia existe, mas o capital humano sabe operá-la")}}function a(){window.__framer_onRewriteBreakpoints=i}return a})()()