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A queda no orçamento da comunicação e a ilusão da métrica única

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Tempo de Leitura 3 min

A comunicação corporativa no Brasil enfrenta uma virada relevante. Segundo o estudo da Aberje com o CEAEC, o orçamento da área caiu 10,4% em 2024 — um recuo que, em termos reais, chega a 14,8%. Em um ambiente onde se cobra mais resultado com menos recursos, a pergunta que emerge não é apenas “por que os orçamentos caíram?“, mas “como a comunicação continua demonstrando seu valor?”

O fim do ciclo da métrica única

Durante muito tempo, a comunicação se apoiou em métricas simplificadas — como centimetragem, número de matérias ou AVE (Advertising Value Equivalent) — que oferecem conforto, mas pouca profundidade.

Esses indicadores entregam uma visão linear de um fenômeno complexo. A reputação de uma marca, seu impacto na percepção pública e sua capacidade de gerar vantagem competitiva não cabem em um número só.

Essa lógica da métrica única, embora tentadora, nos afasta do real papel estratégico da comunicação: gerar valor reputacional conectado aos objetivos do negócio.

A comunicação está sendo descentralizada — e não necessariamente desvalorizada

Um dos achados mais sutis da pesquisa da Aberje é que a queda orçamentária também reflete uma redistribuição de funções comunicacionais dentro das organizações. Ações antes lideradas pelas áreas de comunicação estão migrando para ESG, Jurídico, RH ou Experiência do Cliente — sem que isso seja mapeado sob o mesmo centro de custo.

Esse movimento não significa a morte da comunicação, mas sim uma transformação estrutural: a atividade permanece, mas a a exigir mais clareza sobre sua contribuição para os resultados corporativos.

Eficiência não se improvisa — se mede

Em vez de buscar um número mágico para justificar a comunicação, é necessário construir uma família de indicadores interdependentes, que reflitam:

  • O tipo de impacto gerado: promotor (fortalece a reputação), inócuo (sem efeito relevante) ou detrator (prejudica a imagem);

  • A centralidade da marca nas narrativas: presença protagonista ou citação periférica;

  • A relevância do canal onde o conteúdo circula: veículo estratégico ou não;

  • O alcance e frequência de exposição: potencial de impressões reais;

  • A qualidade da interação com os públicos prioritários: incluindo engajamento, ressonância e repercussão.

Essa pluralidade não é luxo analítico — é necessidade operacional. Só com esse conjunto é possível traduzir a performance da comunicação em linguagem de negócio, gerar insights e justificar alocação de recursos.

Uma nova governança para a reputação

Não se trata apenas de medir para provar. Trata-se de medir para decidir melhor: priorizar temas, avaliar riscos reputacionais, planejar ações com base em evidência e evitar a comunicação reativa.

As áreas que conseguirem orquestrar esse ecossistema de indicadores — e traduzir seus efeitos em reputação, confiança e valor de marca — estarão mais preparadas para manter relevância mesmo em ciclos orçamentários restritivos.

O desafio real: comunicar com impacto, não com barulho

A queda no orçamento da comunicação é preocupante, mas também é uma oportunidade. Ela expõe a fragilidade dos modelos de mensuração ainda vigentes e convida lideranças a redesenhar como e por que comunicamos.

No lugar de buscar volume ou visibilidade a qualquer custo, o desafio a a ser outro: construir narrativas que importam, sustentadas por dados que convencem — inclusive no boardroom.

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Otavio Ventura

Líder da Unidade de Negócios de PR Intelligence na Cortex

Otávio Ventura, Líder da Unidade de Negócios de PR Intelligence na Cortex

AUTOR

Otavio Ventura

Líder da Unidade de Negócios de PR Intelligence na Cortex

Otávio Ventura, Líder da Unidade de Negócios de PR Intelligence na Cortex

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Otavio Ventura

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